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Donnerstag, 4. Oktober 2012

Estudo biblico - sobre a a COMPREENSÃO DO HOMEM Parte 7



COMPREENSÃO DO HOMEM Parte 7
 
IV. A QUEDA DO HOMEM        
 

Conteúdo:
 
A.    A possibilidade de pecar
a)      A promessa da aliança
b)      A condição da aliança
c)      O julgamento no caso da violação da aliança
d)     A previsão do cumprimento da aliança
e)      A única possibilidade de pecar
B.     A possibilidade de tentação do homem
a)      A livre vontade do homem necessitava da possibilidade de decisão
b)      A comunhão do amor precisava estar baseada na livre e espontânea vontade
c)      A obediência constitui a condição moral para se governar
d)   A tendência santa do homem precisava ser aprovada, a fim de se transformar em caráter santo
C.    A pré-história da queda
D.    A tentação
a)      A dúvida da palavra de Deus
b)      A negação da palavra de Deus
c)      A palavra de Satanás
E. A queda

IV. A QUEDA DO HOMEM
Uma das mais bonitas promessas da Bíblia mostra também a queda.
(Sl. 125:1) – Os que confiam no Senhor e não cairão.
O homem (Adão) não confiou em Deus e caiu. Contudo, dentro da humanidade caída, ainda podemos ouvir o chamado de Deus ao arrependimento.
(Ap. 2:5) – “Lembra-te, pois, de onde caíste.”
O homem caiu fora da comunhão com Deus.

A)    A POSSIBILIDADE DE PECAR
Deus estabeleceu uma Aliança com Adão. Esta aliança regulamentou o relacionamento de comunhão entre Deus e Adão. Esta aliança tinha uma promessa e uma condição.
a)      A promessa da Aliança
(Gn. 2:17) – Vida eterna
O objetivo de Deus era a vida eterna numa comunhão perfeita com o homem. Esta comunhão é a mesma existente entre Deus Pai e Deus Filho, Jesus. (Veja Gn. 3:22-24).
b)     A condição da Aliança
(Gn. 2:16-17) – Não comerás!
Deus deu uma ordem – “Não comerás da árvore do conhecimento do bem e do mal.” Através desta ordem, Deus exigiu obediência e confiança.
c)      O castigo na violação da Aliança
(Gn. 2:17) – “...certamente morrerás.”
A morte do homem, provocada pela desobediência, tem um amplo significado. A morte espiritual é a separação entre Deus e o homem, enquanto que a morte física é a separação entre a parte material e a parte não material do ser humano.
d) Os pré-requisitos para cumprir a Aliança
Adão era capaz de viver na Aliança com Deus. Ele vivia num ambiente perfeito e tinha um corpo perfeito (Gn. 1:31; 2:15). Nem Adão, nem o lugar onde viveu, foi envenenado pelo pecado. Adão também tinha uma tarefa e uma vocação significativa (com sentido), as quais ocupavam o seu tempo.
 (Gn. 2:15) – “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Édem para cultivar e o guardar.”
Deus o advertiu da possibilidade de violação da Aliança. O homem sabia que existia a possibilidade de pecar. Ele era capaz de identificar o seu ponto fraco. Neste mandamento, era intenção de Deus dar muito mais ao homem, do que  tirar-lhe. Além, disso o homem não estava só. Deus providenciou a Adão uma companheira que lhe era digna e idônea.
(Gn. 2:18) – “... uma auxiliadora que lhe seja idônea.”
Com isso, o homem vivia em comunhão com uma pessoa da mesma espécie.
A maior proteção para a Aliança era a comunhão com Deus. Deus viva junto, em contato direto com os homens.
e) A única possibilidade de pecar
A única possibilidade de pecar era a violação da Aliança. Somente a desobediência ao mandamento do Senhor poderia provocar isso e o homem tinha a possibilidade e a capacidade para tal.

B) A POSSIBILIDADE DE TENTAÇÃO
Assim, surgem perguntas, tais como: Por que Deus deu ao homem um mandamento, sabendo que na ausência deste, o homem jamais teria pecado? Por que Deus plantou a árvore do conhecimento do bem e do mal no jardim? Por que Deus criou o homem com a possibilidade de pecar? Por que? Por que? Por que?
As respostas a essas perguntas são encontradas apenas na natureza e no destino do homem. O homem é um ser com uma personalidade moral. A personalidade moral exige a liberdade de auto-determinação.
a)      A vontade livre do homem dependia da possibilidade de decisão.
Deus criou o homem à sua imagem. O homem não foi criado para ser um escravo ou simplesmente uma máquina ou uma marionete. Deus queria a decisão do homem a favor dÊle. Por isso, Deus lhe deu uma personalidade à imagem de Deus. A personalidade inclui a livre e espontânea vontade do homem. Logo, o ser humano precisava da possibilidade de decisão. A vontade livre do homem necessita da possibilidade de decisão.
b) O relacionamento de amor necessita de uma base de liberdade.
O objetivo de Deus, em seu relacionamento com o homem, era unir os dois através do amor. Deus não queria uma obediência fria e mecânica, mas uma comunhão fundamentada no amor mútuo. Este amor daria origem ao respeito mútuo.
O amor só pode nascer em liberdade. O amor não pode ser ordenado.  Logo, para possuir a capacidade de amar, o homem precisava da possibilidade de não amar, Esta é a razão pela qual Deus concedeu ao homem a liberdade de decisão.
c)  A exigência moral para o governo é a obediência.
O ser humano possui vocação para o governo. Ele deve governar sobre a terra. O governo exige como pré-requisito a obediência. Como uma pessoa pode governar sem ao menos conhecer como é a vida do governado?
d)     A aptidão santa precisava passar pela provação, a fim de se tornar um caráter santo.
O homem possuía uma aptidão santa, mas não era uma pessoa santa. Para se tornar uma pessoa santa, com um caráter santo, ele precisava ter a liberdade de decidir pela santidade. Somente através da livre e espontânea escolha, ela poderia se tornar um ser santo.
O fato de Deus ter criado o homem como um ser livre, com uma personalidade, com auto-determinação, com capacidade de amar, com vocação para governar e ainda com uma aptidão santa, inclui a sua possibilidade de livre escolha.

C) A PRÉ-HISTÓRIA DA QUEDA DO HOMEM (UMA TEORIA)
O pecado já existia no universo bem antes do homem. A existência do diabo – Satanás (Gn. 3:1 – a serpente), prova, isso. Sobre a origem do diabo, não temos uma declaração clara na Bíblia. No meio da teologia cristã, uma teoria é a mais aceita:
Satanás já estava no mundo antes da criação do homem. Este fato é confirmado pela presença o diabo no Paraíso. Satanás, o pecado invadiu o universo e por meio de Adão, a humanidade foi contaminada.
(Rm. 5:12) – “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram.”
O pecado surgiu de Satanás, antigamente conhecido como Lúcifer (Portador da Luz), o qual é o príncipe das trevas. (Veja Ez. 28 e Is. 14.) ) seu pecado era, é e continua sendo “Eu quero !” A sua emancipação, rebelião e independência caracterizam o pecado. Segundo Isaías 14, Lúcifer não conseguiu atingir o propósito do seu coração. Ele lança estes pensamentos e atitudes sobre o homem (Gn. 3:5). No fim dos tempos, este “pecado” se revela no “homem do pecado”, na iniquidade (II Tes. 2:3), que é o Anticristo.
(II Tes. 2:4) – “o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.”
Podemos ver que o método diabólico da tentação continuou sendo o mesmo. A humanidade, separada de Deus, prossegue seu caminho, escolhido por Adão, até o fim. Em palavras mais simples, Gênesis 3 relata este fato histórico, a queda do homem. No Novo testamento, a queda do homem, relatada no Velho Testamento, é confirmada (Jó 8:44; II Cor. 11:3; I Ti. 2:14; Ap. 12:9;20:2).
O último Adão – CRISTO – passou pela mesma tentação, mas venceu.
Antes da queda, o homem tinha as duas possibilidades – de pecar ou não pecar. Na queda, ele perdeu a possibilidade de “não pecar”.
Antes da queda, Adão sabia o que era bom e o que seria mal. Após a queda, Adão sabia o que era mal e o que seria bom.

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